Estreia esta semana uma das mais geniais obras de Clint Eastwood como realizador. LETTERS FROM IWO JIMA, é a segunda parte de um díptico do cineasta sobre a Batalha de Iwo Jima. Quando resolveu filmar FLAGS OF OUR FATHERS, baseado na famosa fotografia de Rosenthal, Clint achou que o filme ficava incompleto sem mostrar o outro lado da batalha. Assim temos este portentoso relato de guerra sobre como a batalha foi vivida do lado japonês.
Há sessenta e um anos, os exércitos americano e japonês defrontaram-se em Iwo Jima. Algumas décadas depois, várias centenas de cartas são desenterradas do local. As cartas dão um rosto e uma voz aos homens que ali combateram, bem como ao extraordinário general que os comandou.
Os soldados japoneses foram enviados para Iwo Jima cientes de que era altamente improvável que de lá regressassem.
Entre eles encontravam-se Saigo (Kazunari Ninomiya), um padeiro que só quer sobreviver para conhecer a sua filha recém-nascida; Baron Nishi (Tsuyoshi Ihara), um campeão olímpico de hipismo conhecido em todo o mundo pela sua arte e pela sua honra; Shimizu (Ryo Kase), um jovem ex-agente da polícia militar, cujo idealismo ainda não foi posto à prova pela guerra; e o Tenente Ito (Shidou Nakamura), um militar rígido, que certamente preferiria o suicídio à rendição.
A defesa é organizada pelo General Tadamichi Kuribayashi (Ken Watanabe), cujas viagens pela América lhe revelaram a natureza vã da guerra, mas também lhe deram a visão estratégica necessária para enfrentar a vasta armada americana que se aproxima pelo Pacífico.
Com poucos meios de defesa ao seu alcance para além de uma vontade indómita e das rochas vulcânicas da ilha, as tácticas inovadoras do General Kuribayashi transformaram aquilo que se esperava ser uma derrota rápida e sangrenta num combate heróico e engenhoso que durou quase 40 dias.
Em Iwo Jima morreram quase 7.000 soldados americanos e mais de 20.000 soldados japoneses. As areias negras ainda estão manchadas pelo seu sangue, mas o seu sacrifício, o seu esforço, a sua coragem e a sua compaixão vivem nas cartas que escreveram para casa.
Realização: Clint Eastwood
Com: Ken Watanabe, Kazunari Ninomiya, Tsuyoshi Ihara, Ryo Kase, Shidou Nakamura
EUA, 2006
Estreia: 15 de Fevereiro de 2007
Há sessenta e um anos, os exércitos americano e japonês defrontaram-se em Iwo Jima. Algumas décadas depois, várias centenas de cartas são desenterradas do local. As cartas dão um rosto e uma voz aos homens que ali combateram, bem como ao extraordinário general que os comandou.
Os soldados japoneses foram enviados para Iwo Jima cientes de que era altamente improvável que de lá regressassem.
Entre eles encontravam-se Saigo (Kazunari Ninomiya), um padeiro que só quer sobreviver para conhecer a sua filha recém-nascida; Baron Nishi (Tsuyoshi Ihara), um campeão olímpico de hipismo conhecido em todo o mundo pela sua arte e pela sua honra; Shimizu (Ryo Kase), um jovem ex-agente da polícia militar, cujo idealismo ainda não foi posto à prova pela guerra; e o Tenente Ito (Shidou Nakamura), um militar rígido, que certamente preferiria o suicídio à rendição.
A defesa é organizada pelo General Tadamichi Kuribayashi (Ken Watanabe), cujas viagens pela América lhe revelaram a natureza vã da guerra, mas também lhe deram a visão estratégica necessária para enfrentar a vasta armada americana que se aproxima pelo Pacífico.
Com poucos meios de defesa ao seu alcance para além de uma vontade indómita e das rochas vulcânicas da ilha, as tácticas inovadoras do General Kuribayashi transformaram aquilo que se esperava ser uma derrota rápida e sangrenta num combate heróico e engenhoso que durou quase 40 dias.
Em Iwo Jima morreram quase 7.000 soldados americanos e mais de 20.000 soldados japoneses. As areias negras ainda estão manchadas pelo seu sangue, mas o seu sacrifício, o seu esforço, a sua coragem e a sua compaixão vivem nas cartas que escreveram para casa.
Realização: Clint Eastwood
Com: Ken Watanabe, Kazunari Ninomiya, Tsuyoshi Ihara, Ryo Kase, Shidou Nakamura
EUA, 2006
Estreia: 15 de Fevereiro de 2007
3 comentários:
Tenho muita curiosidade em ver este filme, li já boas críticas, leio agora a tua. Talvez hoje, feriado. Um beijo.
Fui ver e gostei. É arrojada a escolha da lingua japonesa, é bonita a referência às cartas (escrevemos para quem?). Personagens fortes. Alguns fraquejos de argumento pelo meio, algumas pequenas e desculpáveis preversidades. Mas gostei.
Obra-prima! Quando você os dois (cartas de Iwo Jima e A Conquista da Honra) juntos, percebe ainda mais a força do filme japonês. Clint Eastwood é mesmo o cara (quase 80 anos sem perder a qualidade um momento sequer). Fico imaginando agora qual será o próximo projeto desse ícone do cinema (o que será que ele vai aprontar desses dois clássicos?).
(http://claque-te.blogspot.com): Rocky Balboa, de Sylvester Stallone.
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