17 novembro 2007

CONTROL

CONTROL

Corria o ano de 1976, Bernard Sumner, Peter Hook, Ian Curtis e Stephen Morris, quatro jovens de Manchester, decidem formar uma banda a que dão o nome de "Warsaw". Como já havia uma banda com nome parecido, o nome é alterado para Joy Division.
Tony Wilson, que havia fundado recentemente a "Factory Records" não perde tempo em contratar a nova promessa da música britânica. Segundo reza a lenda o contracto foi assinado com o próprio sangue de Wilson.
Em 1978, sai "Unknown Pleasures", o primeiro álbum da banda. Neste belíssimo disco já é bem visível o lado negro e depressivo de Curtis, através das suas letras. Temas como "Disorder", "New Dawn Fades" ou "She´s Lost Control" já adivinhavam que algo estava a mudar na música que se fazia na altura.

No dia 18 de Maio de 1980 Ian Curtis enforca-se na sua cozinha. Horas antes, chegara a casa, abrira uma garrafa de whisky, que bebera ao som de "Idiot" do Iggy Pop. Sabe-se também que viu na televisão, o filme "Stroszek" de Werner Herzog, antes de se suicidar.
Deixou apenas uma pequena nota onde se podia ler: "Já não aguento mais".
O colapso do seu casamento com Deborah Curtis e as constantes crises de epilépsia são os mais fortes motivos apontados para o suícidio do músico britânico, tinha apenas 23 anos.

Control, é o tão ansiado "biopic" de ian Curtis, baseado no livro "Touching from a Distance" escrito por Deborah Curtis, a viúva do vocalista britânico.
Anton Corbjin é fotógrafo e realizador de video-clips. Já trabalhou para gente tão distinta como Metallica, Depeche Mode ou U2 e esta é a sua estreia na realização de grandes metragens.
O filme é baseado no livro "Touching From a Distance" escrito pela viúva de Curtis, Deborah.

Para todos aqueles que viveram os anos oitenta e finais de setenta é um filme a não perder, Joy Division faz parte da banda sonora das nossas vidas.

Realização: Anton Corbijn
Com: Sam Riley, Samantha Morton, Alexandra Maria Lara, Craig Parkinson
R.Unido/EUA/Austrália/Japão, 2007
140 min
Estreia: 15 de Novembro de 2007

1 comentário:

Anónimo disse...

Não achei o filme grande coisa, mas gostei de ver só pelo prazer de 'rever' uma banda que me marcou e que depressa foi remetida para o esquecimento.