28 maio 2008

O ADEUS A SYDNEY POLLACK


Era ainda bem miúdo e lembro-me de Robert Redford, como um caçador perdido no vazio da montanha em guerra contra os indios que lhe mataram a mulher e o filho adoptivo. "Jeremiah Johnson" seria o meu primeiro contacto com a obra de Sidney Pollack.
Pouco depois vi os "Os Cavalos Também se Abatem". Lembro-me, naquela vez de achar o filme estranho e complicado. Foi preciso vê-lo de novo, já mais velhinho, para se começar a entranhar.

Vindo da televisão, começa a sua carreira no cinema em meados da década de sessenta. Em mais de quarenta anos não realizou muitos filmes: "Os Três Dias do Condor", o divertido "Tootsie" e o belíssimo "África Minha", talvez o mais famoso de todos.
Regressa nos anos noventa com "A Firma" e "Havana", de novo com Robert Redford, o seu actor de sempre.

Argumentista, produtor e actor, Pollack deixa-nos aos 73 anos. E ainda este anos o vimos em grande forma com uma nomeação para melhor secundário em "Michael Clayton" ao lado de George Clonney.

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