25 novembro 2006

OBRIGADO POR FUMAR

OBRIGADO POR FUMAR

Conheça Nick Naylor. Só um homem bom pode ser assim tão mau...

Como porta-voz da empresa Big Tobacco, Nick Naylor (Aaron Eckhart) foi chamado de muita coisa: assassino de massas, assassino de crianças, sanguessuga, explorador e até Yuppie Mefistófeles.
É um trabalho duro defender os direitos dos fumadores e dos produtores de cigarros na cultura neo-puritana de hoje.
Mas, como diz o próprio Nick, se ele quisesse um trabalho fácil teria ido trabalhar para a Cruz Vermelha.
Confrontado pelos extremistas da saúde empenhados em banir o tabaco e por um senador oportunista (William H. Macy) que quer colocar rótulos de veneno nos maços de cigarros, Nick lança-se numa ofensiva acção de relações públicas, circundando o perigo dos cigarros em talk shows e recrutando um super-agente de Hollywood (Rob Lowe) para que seja promovido o tabaco no cinema.
A recém-notoriedade de Nick atrai a atenção do manda-chuva do tabaco (Robert Duvall) e de uma jornalista de investigação de um jornal diário influente de Washington (Katie Holmes). Nick diz estar a fazer este trabalho apenas para pagar a sua hipoteca, mas começa a preocupar-se com a imagem que pode estar a construir aos olhos do seu jovem filho, Joey (Cameron Bright).
Baseado no aclamado romance de Christopher Buckley, “Thank you for smoking” conta ainda com as participações de Maria Bello, Adam Brody, Sam Elliott, David Koechner e JK Simmons.

Realização: Jason Reitman
Intérpretes: Aaron Eckhart, William H. Macy, Rob Lowe, Robert Duvall, Katie Holmes, Cameron Bright, Maria Bello, Adam Brody, Sam Elliott, David Koechner, JK Simmons
EUA, 2005
ESTREIA: 23 de Novembro de 2006

1 comentário:

Anónimo disse...

Obrigado por fumar é filmaço! Pega carona nos filmes de denúncia que tem pipocado no mercado cinematográfico norte-americano. Essa crítica a indústria de cigarros - que já havia sido explorada do ponto de vista jurídico por Francis Ford Coppola em O Homem que fazia chover - ganha agora uma abordagem mais agressiva nesse belo filme. Aqui no Rio de Janeiro, infelizmente, poucas salas passaram o filme. Tive de me desdobrar para vê-lo. Abraços do crítico da caverna.